Levantamento promovido pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) constata uma realidade enfrentada por grande parte dos municípios potiguares: a crise econômica tem resultado em severas dificuldades, que vão desde o atraso na folha de pagamento do funcionalismo público ao fechamento de escolas.
Os números que comprovam esse cenário negativo foram divulgados nesta quarta-feira (1º), pelo jornal Tribuna do Norte. Atualmente, 28 prefeituras estão com salários atrasados. Há cidades em que servidores não recebem suas remunerações há seis meses.
Até mesmo a capital Natal está sofrendo as consequências da crise financeira. A Prefeitura confirmou que uma parcela do funcionalismo (cerca de 4 mil servidores) só receberá seus salários na próxima semana.
A CNM ouviu gestores de 126 dos 167 municípios potiguares. Em 71 cidades, prefeitos alegaram que não há recursos para o pagamento do piso do magistério, obrigação estabelecida por Lei Federal. A crise fez com que 13 escolas fossem fechadas pelo Estado. Não há dinheiro para manutenção da frota que faz o transporte dos alunos em 59 Prefeituras e falta merenda em 18 municípios.
O caos atinge também a área da saúde. De acordo com os dados da CNM, 111 cidades do RN afirmaram estar sofrendo efeitos da crise nesse setor. O resultado? Faltam profissionais em 98 municípios (em 54 faltam médicos); farmácias estão desabastecidas em 74 localidades.
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