Ministério Público do RN acusa policiais militares
de deviar mais de R$ 334 mil da corporação
- DO NOVO JORNAL
O
Ministério Público Estadual está acusando sete policiais militares pela
prática de improbidade administrativa por, supostamente, terem
desviados recursos públicos da Polícia Militar do RN. Promotores da
Defesa do Patrimônio Público estimam que R$ 334.755,30 tenham sido
retirados do setor de finanças da Corporação após irregularidades
cometidas pelo tesoureiro geral, que teria direcionado cheques a
familiares e amigos. Três oficiais superiores são investigados.
A
Ação Civil Pública de Responsabilização pela Prática de Atos de
Improbidade Administrativa, impetrada na quarta-feira dessa semana, foi
distribuída por sorteio para a 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal e
está conclusa para despacho. O suposto esquema vinha sendo investigado
desde o ano de 2005, quando foi identificado, mas só agora foi
denunciado ao TJ.
O
MP aponta que o major Francisco Flávio Melo dos Santos, que ocupou o
cargo de tesoureiro da diretoria de finanças, seria o líder de um
esquema de desvio de dinheiro na Corporação. Ele teria direcionado
cheques e falsificado a assinatura do comandante da PM da época, o
coronel Edvaldo Balbino Rodrigues. Os cheques, de acordo com a denúncia,
tiveram como beneficiários a sua irmã, major Maria Tereza dos Santos
Boggio, a sua amiga sargento Verací Câmara de Freitas, a sua ex-namorada
Selma Maria Ribeiro, dois soldados da PM (Cleber Benedito Martins e
José Francisco Caetano) e o sargento Mário Romão da Silva.
No
total, o MP pede a condenação por improbidade de nove pessoas, sendo
sete militares. Na lista dos acusados também está o coronel Severino
Francisco de Moura, que ocupava a diretoria de finanças na época dos
desvios investigados.
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