Contra fome, Ceará propõe tapioca de grilo e outros pratos com insetos.

Pesquisadores misturam insetos com ingredientes bem conhecidos para criar uma alternativa a alimentos convencionais, que, segundo a FAO, serão insuficientes para alimentar o mundo.

Panqueca com recheio de tomate, alface, grilo e tenébrio (Foto: André Teixeira/G1)


Grilo, mosca, larva e formiga não fazem parte da dieta tradicional do brasileiro e até geram repulsa. Mas, criados de forma adequada, são comestíveis. E o melhor: são nutritivos e podem ter bom sabor.
Um grupo de pesquisadores da Universidade Federal do Ceará (UFC) cria insetos e os utiliza em pratos elaborados para que a população tenha os primeiros contatos com a dieta baseada nestes bichinhos, ainda novidade no Brasil.

G1 foi recebido com um banquete de insetos e conheceu a pesquisa no departamento de gastronomia da universidade. São pratos típicos da nossa culinária, como queijo, tapioca, brigadeiro, crepe, mas tudo recheado com larvas e grilos.
"Os insetos dão crocância ao prato. Eles vão agregar valor proteico e crocância para o paladar", explica Rafael Queiroz, professor de gastronomia na UFC.
A ideia é que a comida seja atrativa e de gosto conhecido para o público perder o "tabu", explica Cristiane Coutinho, doutoranda em agronomia na UFC. Já nas próximas décadas, conforme os pesquisadores, o inseto será uma necessidade na alimentação global.
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