Balança comercial do RN acumula U$ 36,7 milhões até maio, aponta Sebrae

De janeiro a maio, 548,1 toneladas de sal marinho foram exportadas pelo RN; lucro foi de U$ 13,6 milhões (Foto: Anderson Barbosa/G1)

Exportações somaram US$ 97,2 milhões entre janeiro e maio.
Importações sofreram queda no mesmo período.

A balança comercial do Rio Grande do Norte atingiu acumulou 36,7 milhões de dólares nos cinco primeiros meses deste ano. É o que afirma um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). De acordo com o estudo, este é o melhor resultado desde 2012.

Ainda de acordo com o levantamento, o produto que mais contribuiu para a alta nas exportações foi o sal marinho, que gerou US$ 13,6 milhões pelo envio 548,1 mil toneladas do produto. O segundo item mais exportado foram os melões, que já estiveram na liderança da pauta de exportações potiguar.O movimento da balança comercial demonstra que no período de janeiro a maio o estado exportou mais do que importou produtos. De janeiro a maio, as exportações somaram US$ 97,2 milhões, o que representa um crescimento de 13,3% em relação ao mesmo período de 2015.

O estado também exportou 24,2 mil toneladas da fruta, totalizando US$ 13,6 milhões comercializados. As castanhas ocupam a terceira posição no ranking dos produtos pela venda de 1,5 mil toneladas da amêndoa, o que dá um valor de US$ 11,3 milhões.

Trigo foi o produto mais importado pelo RN nos cinco
primeiros meses de 2016 (Foto: Ariel Schalit/AP)

Queda nas importações

Além do aumento nas exportações, o resultado recorde também foi obtido por causa da queda nas importações. Segundo o Sebrae, US$ 60,4 milhões foram comercializados em importações, o que representa uma queda de 20,8% em relação ao ano passado,

O trigo e as misturas de trigo continuam no topo da lista de produtos mais importados. Foram negociados US$ 21,8 milhões referentes à compra de 111,7 mil toneladas desse item. As construções de ferro fundido e aço ocuparam a segunda posição, com compra de pouco mais de mil tonelas ao valor de US$ 2,5 milhões, seguidas do polietileno. O estado importou 1,5 mil toneladas ao custo de US$ 2,4 milhões.