Defesa não comparece e julgamento da prefeita de Areia Branca é adiado




Os vereadores da Câmara Municipal de Areia Branca adiaram para a próxima terça-feira (17), a sessão que julgará o pedido de cassação da prefeita Luana Bruno (PMDB). O julgamento estava previsto para a manhã deste domingo (15), mas nem o advogado de defesa da prefeita, nem a própria prefeita, compareceram.

Luana Bruno está sendo acusada de irregularidades na administração, como ausência de pagamento do 13º salário aos servidores, pagamento de despesas de pessoal irregulares, pagamento de servidores públicos por empresas contratadas para mão-de-obra e irregularidades em licitação.

Segundo o presidente da Câmara, o vereador Netinho Cunha, o adiamento da sessão foi uma recomendação da assessoria jurídica da Casa, para que não houvesse argumentos para a defesa solicitar novamente a revogação da decisão tomada pelo Poder Leigislativo.

“O advogado de defesa não impediu que nós fizéssemos essa sessão. Nós, por questões jurídicas, estamos escutando nosso orientador para deixar para terça, para que não deixe brecha para a defesa. E outra coisa, deixar o povo ciente que a prefeita de Areia Branca hoje continua sendo Lidiane, até porque Luana não tomou posse, ela está se escondendo da posse, por que é ela vindo tomar e a gente botar ela para a rua novamente. Agora para isso, nós queremos o apoio de vocês”, explicou o vereador Duarte ao público que lotou a Câmara neste domingo.

O presidente esclareceu que enviou dois advogados da Câmara para intimar o advogado de Luana em Natal, mas eles foram expulsos do escritório da defesa. Já a prefeita, Netinho informou que ela não foi encontrada.

Dos 11 vereadores que compõem o poder Legislativo do município, somente oito compareceram à sessão extraordinária deste domingo. Os demais alegaram a sessão era ilegal perante o regimento interno da Câmara, a Lei Orgânica do município e a Constituição Federal.

Luana tinha sido cassada em sessão extraordinária realizada na terça-feira passada (10), mas recorreu da decisão e ganhou o direito a novo julgamento. Na época, a defesa da prefeita argumentou que não pôde comparecer por que estava em outra audiência.
Por : Mossoró Hoje

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