Gleison Tibau percorre o Brasil com palestras após punição no UFC

Da redação


Depois de sua última luta, realizada em novembro passado, Janigleison Herculano Alves, mais conhecido como Gleison Tibau, foi flagrado pela Agência Antidoping dos EUA com uso indevido de substâncias químicas e recebeu uma punição de dois anos de afastamento dos octógonos da organização internacional.
Enquanto cumpre sua sentença, o potiguar nascido na cidade de Tibau (distante 323 km da capital do estado) vem realizando diversos seminários para jovens lutadores em diversas partes do Brasil e do mundo. “Começamos pelo Brasil, ministrando palestras em alguns estados, principalmente em São Paulo e no Nordeste. Após esses primeiros eventos voltamos para os EUA e na sequência iremos até a Ásia e finalizamos na Europa”, relata.
Com uma receptividade acima das expectativas, o atleta de 32 anos vem buscando forças nessa nova atividade para seu retorno em 2017. “Para mim, o ano está muito bom e interessante. É uma nova experiência em passar conhecimento e poder treinar com pessoas novas, com diversas habilidades, o que vem me fortalecendo bastante e me dando muita bagagem. Tudo isso tem me ensinado muita coisa e me fará voltar bem mais focado em 2017”, afirma.
Com o objetivo de incentivar os participantes dos seminários, Gleison tem buscado levar para cada região onde realiza suas palestras as principais técnicas de lutas que os seminaristas mais sentem dificuldades. “Em cada encontro, minhas forças se renovam e me motivam para continuar batalhando pela realização de novos encontros. Isso está me fazendo ver a vida e as adversidades de um outro ângulo e me fortalecendo muito para minha volta”, conta.
Mesmo cumprindo seu período de punição, Gleison não parou seus treinos e direciona suas forças para o retorno já em 2017. “Pausa nos treinamentos jamais. A gente diminuiu os treinos mais pesados, aqueles que fazemos para os combates, mas continuamos os de aprendizagem e novas técnicas”, afirma o potiguar que garante que volta com mais vontade para buscar novas conquistas.
“Quero aproveitar esse intervalo e me preparar para dá a volta por cima. Esses seminários estão servindo também para manter minha preparação física e psicológica. Ao mesmo tempo que repasso minhas experiências como lutador, tenho aprendido muito com essa garotada e quero voltar em 2017 com o mesmo vigor de quando comecei no UFC aos 21 anos de idade”, reforça.
Com 26 lutas, sendo 17 vitórias e nove derrotas, Gleison é o brasileiro com o maior número de lutas dentro da entidade. Sobre a sentença recebida no UFC, o atleta comentou: “O gosto é amargo, como um revés dentro do cage, mas que me servirá como um grande aprendizado, uma experiência para me tornar um atleta ainda mais atento ao que pode ou não ser feito dentro da política antidoping do esporte”, conclui

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