Luiz Carlos mostra que tinha razão no caso dos táxis intermunicipais e expõe prefeito

Luiz Carlos tenta se capitalizar corrigindo falhas do prefeitoLuiz Carlos tenta se capitalizar corrigindo falhas do prefeitoOntem deveria entrar em vigor a determinação do prefeito Francisco José Júnior (PSD) estabelecendo áreas de embarque e desembarque para os táxis intermunicipais em Mossoró. Mas, graças a uma iniciativa do vice-prefeito Luiz Carlos Martins (PT), a medida foi adiada e após o atual ocupante do Palácio da Resistência adiar mais uma vez, o petista comemorou e tentou se capitalizar politicamente.
Com o título "Decisão de Luiz Carlos na interinidade garante tranquilidade a Mossoró e evita prejuízo à economia local", o material divulgado pela assessoria mostra a rota de colisão entre prefeito e vice.
O texto informa que "no último dia 28 de julho, durante um breve prazo de dez dias à frente da Prefeitura de Mossoró, o então prefeito em exercício, Luiz Carlos Martins (PT), tomou uma decisão consciente e corajosa: suspendeu uma determinação anterior do prefeito titular Francisco José Júnior (PSD) que entraria em vigor durante a gestão interina petista".
O texto também manda um recado para a mídia palaciana que criticou Luiz Carlos pelas medidas. "Na época, alguns poucos críticos apontaram que a decisão ousada traduzia um equívoco, porém, nesta semana, partiu do próprio Palácio da Resistência referendar uma decisão acerca dos embarques e desembarques no Centro mossoroense que demonstra claramente o quão foi acertada a postura adotada pelo vice-prefeito Luiz Carlos enquanto este esteve prefeito em exercício", diz a matéria.
Mais à frente, a assessoria de Luiz Carlos afirma que a questão é delicada e exige diálogo com a sociedade, pois, mantendo as bases argumentativas apresentadas em seu discurso da interinidade, a medida traz risco de acarretar em sérios prejuízos para a cidade, que diariamente chega a receber uma população flutuante de 8 a 16 mil pessoas de outras localidades, inclusive dos estados vizinhos da Paraíba e do Ceará."Quando decidimos suspender temporariamente a proibição dos embarques e desembarques, tínhamos clareza que esta situação precisaria ser mais dialogada com as partes. Sentimos que os motoristas, os comerciantes, os usuários desses transportes que vêm de outras cidades e das comunidades rurais para Mossoró, precisavam ser ouvidos e não barrados nas entradas e nas saídas da cidade, porque os visitantes contribuem para o nosso comércio e serviços", disse Luiz Carlos, acrescentando ainda que: "Fico muito satisfeito pelo prefeito ter reconhecido nossa colaboração e ter se aberto para o diálogo com os diversos segmentos envolvidos. Em um momento de desaquecimento da economia como o que estamos vivenciando no país, nós temos que buscar alternativas que não atrapalhem os consumidores porque toda a cidade sai perdendo", disse.
A prorrogação atual, legitimada pelo prefeito titular, comprova que afinal de contas, o vice-prefeito no exercício do cargo de prefeito em julho passado, não agiu equivocadamente e sim, acertou, antecipando uma situação complexa que não pode ser resolvida de uma hora para outra, meramente colocando o poder de polícia e de fiscalização nas BRs e ruas da cidade e desprezando o peso da população flutuante para a economia local.
Mais uma vez, o conhecido senso de justiça e de ponderação de Luiz Carlos mostra que o melhor é a instalação do diálogo entre as partes interessadas, incluindo, entidades da classe econômica como a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Sindivarejo e a Associação Comercial e Industrial de Mossoró (Acim), além do Sindicato dos Empregados no Comércio de Mossoró e Região (Secom). "Nós, da zona rural, dependemos de táxi, pagamos R$ 10 de passagens de ida e dez reais de passagem da volta e quando estivermos em Mossoró, ainda vamos ter que pagar mais uns R$ 5,00 para gente se deslocar pela cidade, o que provoca um peso muito alto para gente que vem a Mossoró diariamente. Não tem condições", diz Erotilde Fernandes, presidente da Associação do Projeto de Assentamento São Romão.
Segundo Eudes Máximo, presidente da Atacama, "o posicionamento do vice-prefeito na interinidade foi fundamental para o Executivo abrir o canal de negociação com os trabalhadores de transportes intermunicipais". A categoria se reuniu em assembleia no último sábado,8, e contou com a presença do vice-prefeito Luiz Carlos que foi bem recebido pela categoria pela visão e determinação em proteger à economia local. Luiz, mais uma vez, se colocou à disposição para o diálogo e apoio.
A associação dos taxistas intermunicipais, Atacama, realizou nesta segunda-feira nova assembleia com o intuito de fechamento de propostas e construção de um acordo com a Prefeitura na próxima audiência que está agendada para hoje.
Fonte : O Mossoroense

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