Prefeito afastado de Baturité agrediu professor com soco durante reunião.
Ele diz que se arrepende, mas afirma que atuou em legítima defesa.

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Na quarta-feira da semana passada (22), Bosco deu um soco no rosto do professor João Batista durante reunião em um clube. A agressão foi filmada por câmeras de celulares. Bosco administra o Itamaracá Clube há oito anos e os sócios estavam reunidos no prédio da Secretaria de Finanças da cidade de Redenção para cobrar a prestação de contas.
Agressão foi filmada por celulares de pessoas que estavam na reunião (Foto: TV Verdes Mares/Reprodução)
“Já era tarde e todo mundo estava cansado. Já haviam falado várias
pessoas e cada uma explanou aproximadamente entre três e cinco minutos.
Ele quis se pronunciar e falei para ele que ele tinha somente três
minutos", disse o professor. Após dizer isso, de acordo com o professor,
o ex-prefeito ficou nervoso e disse que ia falar. “Percebi que ele
ficou irritado e falei que ele não prestou contas em oito anos e que não
ia conseguir se explicar em três minutos. Foi aí que ele me deu um
soco”, disse.De acordo com João Batista Lima, o objetivo dos sócios é que o local seja transformado em um lugar que traga benefícios para a população clube", disse. “Nós convocamos a reunião de forma urgente justamente para o Bosco Cigano prestar as contas. Ele está à frente do Itamaracá Clube há oito anos e jamais prestou contas. O que me revolta e a maioria dos sócios é que parece que ele é o dono do local. Inclusive ele cobra R$ 5,00 de entrada no clube o que é proibido. Lembro que o clube pertence a sociedade civil e não a ele”, explicou.
O professor registrou um Boletim de Ocorrência (BO) na Delegacia Municipal de Baturité contra o prefeito afastado Bosco Cigano.
Afastamento
Bosco Cigano está afastado por determinação da Justiça. Ele foi denunciado por fraudes em licitações, irregularidades no pagamento de empresas terceirizadas e uso de máquinas do Programa de Aceleração do Crescimento na coleta de lixo do município. Servidores do município alegam que estão sem receber os salários há cinco meses.
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