Campanha da ex-ministra corre o risco de ficar esquálida em colégios eleitorais

Marina perde metade dos apoios estaduais
fechados por Campos
Marina 25 PE
Campanha da ex-ministra corre o risco de ficar esquálida em colégios eleitorais relevantes, como Minas
A candidata do PSB à Presidência, Marina Silva, deve perder ou abrir mão de cerca de metade dos palanques estaduais que tinham sido articulados por seu antecessor no posto, Eduardo Campos.
O ex-governador de Pernambuco, que morreu em um acidente aéreo, havia negociado apoios em todos os Estados. Dos 27 acordos fechados por ele, ao menos 14 devem naufragar com a substituição da candidatura.
Nesses locais, ou as alianças foram fechadas contra a vontade de Marina --que defendia candidatura própria--ou são protagonizadas por políticos que atuam em campo completamente diverso ao da ex-senadora.
Há ainda o risco de a campanha ficar esquálida em colégios eleitorais importantes, com a defecção de puxadores de votos que desistiram de disputar cargos após a morte de Campos.
Foi o que ocorreu em Minas Gerais, onde o candidato a governador do PSB, Tarcísio Delgado, não alcança dois dígitos. Os pessebistas, então, apostavam na candidatura de Alexandre Kalil, presidente do Atlético Mineiro, para assegurar uma boa bancada de deputados federais, e, por consequência, divulgar a candidatura presidencial. Mas ele desistiu de concorrer.
"Nada neste partido [PSB] me interessa. O que me interessava caiu de avião", disse, ao explicar a decisão.

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