
Candidato do PSD afirma que esta eleição será uma "grande quebra de paradigmas de políticas velhas"
O
candidato do PSD a governador, Robinson Faria, disse hoje que o povo
irá derrotar o poderio econômico do candidato adversário, o atual
presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB). "Essa
eleição será a grande quebra de paradigmas de políticas velhas,
políticas coronelistas, políticas familiares, onde líderes no passado
tiveram momentos de vitória, momentos de admiração. Hoje todos eles
sucumbiram diante do candidato poderoso, que se acha poderoso, o chefe
do acordão. Em síntese, a população irá derrotar o poderio econômico do
candidato do acordão, a sua supremacia financeira irá sucumbir diante do
sentimento de liberdade das pessoas".
Instado
a falar se o poderio financeiro da campanha adversária, que estimou
gastos da ordem de R$ 40 milhões junto ao Tribunal Regional Eleitoral,
assusta, Robinson disse que de forma nenhuma. "Se eu não tiver um
palanque em uma cidade eu vou chegar lá, vou procurar um banco de uma
praça, uma escada de uma igreja e vou dar o meu recado à população.
Nunca me intimidou", afirmou. "Nem antes, quando eu era pré-candidato,
que eu fui subestimado, tampouco agora já como candidato, querer sufocar
e querer cercear a nossa caminhada. Eu acho que isso não é bom para a
nossa democracia, querer chegar ao município e ter o domínio total de
toda a classe política. E a população, como é que fica? Vai apenas
obedecer? Vai apenas ouvir os seus líderes ou vai querer que tenhamos
nessa eleição um debate democrático com a oportunidade de cada um falar
da sua proposta?", indagou.
Ao
falar sobre a atuação de Henrique Alves na campanha, Robinson disse que
o peemedebista quis vencer a eleição estadual por W.O., e não
conseguiu, e agora está tentando vencer pelo mesmo sistema nos
municípios. "O candidato do acordão continua insistindo no W.O. Primeiro
ele montou esse acordão com 20 partidos, com 7 ex-governadores, mais de
20 deputados estaduais, 6 deputados federais, para sufocar o nascimento
de qualquer outra candidatura. Agora o candidato do acordão insiste em
querer fazer o W.O nas cidades, ele chega nas cidades e quer ter os dois
palanques – o da oposição e o da situação – todos com ele, para que a
nossa campanha, o nosso nome, a nossa aliança não tenha direito a um
palanque".
Segundo
Robinson, "Henrique está cooptando os dois palanques". Para o
vice-governador, a atual "é uma campanha em que ele não se contenta em
ter o palanque do seu partido, ele quer ter o palanque do seu partido e
do adversário, aí ele vai atrás de cooptar". Na visão de Robinson, "isso
demonstra muita insegurança, isso é uma prática coronelista, onde ele
quer impor a sua supremacia financeira para sufocar o debate político".
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