Eunício Oliveira e Camilo Santana vão gastar, juntos, R$ 131 milhões.
O custo da campanha de cada está entre as 10 mais caras do Brasil.
Os candidatos a governador do Ceará Eunício Oliveira (PMDB) e Camilo
Santana (PT) estimam gastar nesta campanha eleitoral, respectivamente,
R$ 67 milhões e R$ 64 milhões. O valor os coloca entre os 10 candidatos
que mais devem gastar nestas eleições. Em primeiro lugar está o
candidato Paulo Skaf, com estimativa de gasto de R$ 95 milhões.
R$ 2.430.068.616,16
Somados os gastos previstos pelos 169 candidatos a governador em todo o país, a despesa total soma R$ 2,43 bilhões. A cifra é equivalente ao valor do orçamento previsto para 2015 de um município como Niterói (RJ), com quase 500 mil habitantes.
A previsão de gasto dos 11 candidatos a presidente é de R$ 916 milhões
– Dilma Rousseff, Aécio Neves e Eduardo Campos estimam gastar, juntos,
quatro vezes mais do que a soma dos outros oito adversários.
Campanhas mais caras
A soma das despesas previstas dos dez candidatos a governador com as campanhas mais caras (R$ 748 milhões) corresponde a 30% do total de gastos de todos os candidatos a governador do país.
Os três primeiros desses dez são de São Paulo: Paulo Skaf, do PMDB (R$ 95 milhões); Alexandre Padilha, do PT (R$ 92 milhões); e Geraldo Alckmin, do PSDB (R$ 90 milhões).
Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro, deve ter a quarta campanha ao governo mais cara: R$ 85 mil. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que tenta a reeleição, tem a quinta campanha com maior custo previsto, de R$ 70 milhões.
Regras para gastos
A Lei das Eleições prevê que, em todas as disputas, o Congresso deve aprovar até 10 de junho uma outra lei que defina os limites de gastos das campanhas por cada candidato. Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas.
Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais.
Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas.
No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.
AS DEZ CAMPANHAS PARA GOVERNADOR MAIS CARAS DO PAÍS |
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Candidato |
UF |
Gasto estimado |
Paulo Skaf (PMDB) |
SP |
R$ 95.000.000,00 |
Alexandre Padilha (PT) |
SP |
R$ 92.000.000,00 |
Geraldo Alckmin (PSDB) |
SP |
R$ 90.000.000,00 |
Luiz Fernando Pezão (PMDB) |
RJ |
R$ 85.000.000,00 |
Agnelo Queiroz (PT) |
DF |
R$ 70.000.000,00 |
Eunício Oliveira (PMDB) |
CE |
R$ 67.000.000,00 |
Rui (PT) |
BA |
R$ 65.000.000,00 |
Camilo (PT) |
CE |
R$ 64.000.000,00 |
Pimenta da Veiga (PSDB) |
MG |
R$ 60.000.000,00 |
Lindbergh Farias (PT) |
RJ |
R$ 60.000.000,00 |
Somados os gastos previstos pelos 169 candidatos a governador em todo o país, a despesa total soma R$ 2,43 bilhões. A cifra é equivalente ao valor do orçamento previsto para 2015 de um município como Niterói (RJ), com quase 500 mil habitantes.
CUSTO DAS CAMPANHAS A GOVERNADOR POR ESTADO |
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---|---|---|
Unidade da federação |
Candidatos |
Gasto total previsto |
São Paulo |
9 |
R$ 324.050.000,00 |
Rio de Janeiro |
7 |
R$ 185.910.000,00 |
Distrito Federal |
6 |
R$ 143.000.000,00 |
Alagoas |
9 |
R$ 142.500.000,00 |
Ceará |
4 |
R$ 140.800.000,00 |
Campanhas mais caras
A soma das despesas previstas dos dez candidatos a governador com as campanhas mais caras (R$ 748 milhões) corresponde a 30% do total de gastos de todos os candidatos a governador do país.
Os três primeiros desses dez são de São Paulo: Paulo Skaf, do PMDB (R$ 95 milhões); Alexandre Padilha, do PT (R$ 92 milhões); e Geraldo Alckmin, do PSDB (R$ 90 milhões).
Luiz Fernando Pezão (PMDB), do Rio de Janeiro, deve ter a quarta campanha ao governo mais cara: R$ 85 mil. O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), que tenta a reeleição, tem a quinta campanha com maior custo previsto, de R$ 70 milhões.
Regras para gastos
A Lei das Eleições prevê que, em todas as disputas, o Congresso deve aprovar até 10 de junho uma outra lei que defina os limites de gastos das campanhas por cada candidato. Como isso não ocorreu, cada partido fixou internamente o teto das despesas.
Entre os custos previstos na campanha estão propaganda, principalmente na TV, transporte com automóveis ou jatinhos, por exemplo, e pagamento de cabos eleitorais.
Assim como nas eleições anteriores, neste ano os candidatos poderão receber doações de empresas privadas para aplicar nas campanhas.
No ano passado, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal considerou ilegal que empresas doem a políticos, mas o julgamento não foi concluído. Se a maioria se mantiver e o julgamento terminar, a proibição só deverá valer a partir de 2016.
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