DEDICAÇÃO E FORÇA DE VONTADE: HOMEM-ARANHA QUE ENTREGA CUSCUZ FAZ SUCESSO EM ASSU
O Homem-Aranha saiu dos quadrinhos para vender cuscuz. O
caso aconteceu na cidade de Assu, onde o estudante e agora empresário Moisés
Vieira da Nóbrega, de 18 anos filho de Dida Bola e Leinha, decidiu pôr em
prática a brincadeira de um amigo em um programa da rádio local. Com recheio para
todos os gostos, o jovem se veste com a roupa do personagem para fazer as
entregas do produto. O Cuscuz do Aranha funciona há seis meses e vem
conquistando clientes no município.
No cardápio, podem
ser encontrados recheios como carne moída, frango, calabresa, salsinha ao
molho, panelada, carne cozida, mortadela e ovos. "É uma comida típica da
mesa nordestina, que todo mundo gosta, barata e de fácil renda", afirma
Moisés, que seguiu o ramo de alimentação nos passos do pai, dono de um
restaurante há 12 anos. Quem prepara tudo é a mãe do jovem. A entrega fica por
conta dos homens-aranha, o próprio empresário e um empregado, que no fim de
semana ganham a ajuda de dois amigos.
"Fiz a roupa para a festa fantasia na formatura e
usei no carnaval. Na época também comecei a vender cuscuz para amigos do
colégio", lembra. Foi aí que um amigo de Moisés resolveu fazer uma
brincadeira em um programa de rádio local. "Ele disse 'aqui em Assú chegou
um homem que vende cuzcuz vestido de Homem-Aranha'. No começo fiquei envergonhado,
mas fui um dia vestido e as pessoas gostaram", afirma.
Quando Moisés publicou nas redes sociais um cartão de
visita sobre o "Cuscuz do Aranha", veio a certeza: a idéia tinha tudo
para dar certo. "Foram centenas de compartilhamentos. A rede social foi
uma grande arma. ressalta o empresário. Atualmente o negócio tem uma base de 30
clientes fixos e beneficia por mês 150 quilos da massa derivada de milho que
serve como base para o cuscuz.
Com um mês de negócio, Moisés foi procurado pelo escritório regional do Serviço
Nacional de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN). O empresário se
formalizou na categoria de Microempreendedor Individual (MEI), cujo faturamento
máximo é de R$ 60 mil por ano. "Estou aprendendo e procurando me
especializar", reforça o jovem, que começou neste mês o curso de
Administração em Mossoró, cidade da região Oeste.
Fonte: G1 RN.
Fonte: G1 RN.
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