Dos 58 municípios prioritários no RN, 18 se inscrevem no Mais Médicos
Cidades têm prioridade para receber médicos por ter vulnerabilidade social.
As inscrições do programa seguem abertas até 25 de julho em todo o Brasil.
Dados apontam RN com 1,23 médicos por mil habitantes (Foto: Reprodução / Ministério da Saúde)
Da lista de 58 municípios potiguares colocados como prioritários no
programa Mais Médicos, apenas 18 se inscreveram até a segunda-feira
(22). As cidades são listadas como de alta vulnerabilidade social e têm
prioridade em receber os médicos inscritos no programa. No total 41 das
167 cidades do Rio Grande do Norte aderiram ao programa. As inscrições
seguem abertas até quinta-feira (25) ao meio dia.Lançado pela presidenta da República Dilma Rousseff no dia 8 de julho, o programa Mais Médicos faz parte do pacto de melhoria do atendimento aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). O objetivo é acelerar os investimentos em infraestrutura nos hospitais e unidades de saúde e ampliar o número de médicos nas regiões carentes do país, como os municípios do interior e as periferias das grandes cidades.
Inscrições
As inscrições no Mais Médicos podem ser feitas pelo site do Ministério da Saúde, www.saude.gov.br. No cadastro, os prefeitos e secretários de saúde devem indicar as unidades básicas de saúde de suas regiões em que há falta de médicos. No dia 26 de julho será publicado o total de vagas existentes em cada cidade inscrita. E, até dia 28, os médicos brasileiros inscritos no programa poderão escolher o município onde querem atuar.
Dilma Rousseff falou sobre Mais Médicos
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
Os profissionais que atuarão no programa receberão bolsa federal de R$ 10 mil, paga pelo Ministério da Saúde, mais ajuda de custo, e farão especialização em atenção básica durante os três anos do programa. Os municípios ficarão responsáveis por garantir moradia e alimentação aos médicos, além de ter de acessar recursos do ministério para construção, reforma e ampliação das unidades básicas.
A prioridade nas vagas será de médicos brasileiros, e somente as que não forem preenchidas serão oferecidas aos estrangeiros, informa o Ministério da Saúde.
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