Falta de segurança na cidade de Grossos gera prejuízos no comércio e deixa a população encurralada, sem saber o que fazer
O
clima de insegurança que ronda a população de Grossos reflete na sua
economia, que registra quedas consideráveis em razão dos prejuízos
acumulados pela classe empresarial, devido à ausência de instituições
financeiras no município.
Os serviços bancários
oferecidos por meio dos postos de atendimento do Banco do Brasil e do
Bradesco foram afetados depois que tiveram suas estruturas destruídas
por explosões seguidas de assaltos.
Em novembro
passado, bandidos armados explodiram o Banco do Brasil e o Bradesco
instalados no centro da cidade. A ousada ação criminosa aconteceu
durante a madrugada e foram praticadas de forma simultânea por cerca de
dez homens que teriam usado dinamites para ter acesso aos caixas
eletrônicos dos estabelecimentos bancários.
Os ataques destruíram tanto os equipamentos quanto o interior das agências bancárias separadas por cerca de 100 metros.
Inseguras
quanto ao futuro, as instituições financeiras preferem não arriscar
quanto à instalação de novos postos de atendimento na cidade. Com isso, a
população ficou sem os serviços bancários e quem precisa efetuar
qualquer transação bancária tem que se deslocar para Areia Branca ou
Mossoró.
"Sem os serviços bancários que eram
oferecidos pelo Banco do Brasil e pelo Bradesco, a cidade de Grossos
parou no tempo. Nós, comerciantes, estamos amargando prejuízos e não
sabemos a quem recorrer, pois não vemos ninguém tomar providências no
sentido de restabelecer o benefício", desabafa um comerciante local que
pediu para ser identificado.
Rastro da violência: caixa eletrônico destruído e a população sem o benefício

Segundo
a fonte, a cidade se tornou um verdadeiro "barril de pólvora". A
violência desenfreada está em todos os setores, a paz e a tranquilidade
deixaram de reinar faz tempo. "A cidade está entregue às baratas, em
termos de segurança. O trânsito virou uma loucura, um verdadeiro caos",
reclama.
Nas ruas da cidade, os populares se
dizem amedrontados e impotentes diante da crescente escalada da
violência. Para os comerciantes, o atual contingente policial e
insuficiente para atender as ocorrências. "Esperamos que as autoridades
locais se mobilizem em defesa de mais segurança, pois da maneira que
está não pode continuar. Estamos encurralados, sem saber o que fazer",
arremessa um empresário local, que assim como os demais contatados pelo Blog , preferem não se identificar, temendo represálias.
costabrancanews
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