Ainda em construção no RN, barragem de Oiticica acumula 5 milhões de metros cúbicos de água; veja vídeo

Trecho da barragem de Oiticica tem 5 milhões de metros cúbicos de água   — Foto: Reprodução

Obra realizada no município de Jucurutu, no Oeste potiguar, está com 70% do barramento construído. Governo quer concluir projeto até dezembro.


Com 70% de obras realizadas - pelo menos na parte estrutural - a barragem de Oiticica, em Jucurutu, região Oeste potiguar, acumula 5 milhões de metros cúbicos de água, segundo a Secretaria Estadual de Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte. Isso representa menos de 1% da capacidade total prevista para a barragem, mas a imagem já chama a atenção de quem visita a região.
Um vídeo feito pelo secretário do Comitê da Bacia Hidrográfica Piancó-Piranhas-Assu e assessor do movimento dos atingidos pela construção do Complexo Barragem de Oiticica, Procópio Lucena, mostra uma calha secundária da barragem, com a água prestes a "sangrar".
“É esta calha que ficará aberta para o escoamento das águas do rio Piranhas até que todas as obras sociais do Complexo barragem de Oiticica sejam concluídas. Só após isso, ela será fechada. Fruto das chuvas as águas desta calha, a água está transbordando em direção a Jucurutu-Barragem Armando Ribeiro”, afirmou Procópio.
A imagem foi confirmada pelo secretário de Recursos Hídricos, João Maria Cavalcanti. De acordo com ele, trata-se do braço esquerdo do rio, que foi deixado com a "cota" (altura) mais baixa justamente para sangrar e não atrapalhar os serviços que estão sendo feitos em outras partes da barragem. "A cota nessa parte está em 88, até que a obra termine. Então ela irá para 115 - um metro a mais que a principal, que vai ter um 114", explicou o secretário.
A "sangria" na região não causa risco às obras, nem aos moradores da região, segundo o secretário. De acordo com ele, na repactuação da obra ficou definido o prazo até dezembro deste ano para que a barragem seja concluída. Ainda segundo ele, o que mais o preocupa atualmente são as obras "sociais", que envolvem transferência de moradias, por exemplo.
"As obras sociais estão um pouco mais atrasadas. Vamos nos empenhar mais nessa parte para poder concluir o quanto antes", disse o secretário. G1/RN

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